6.7.12

Na minha mente 3#


Sempre existe alguém pra dizer que não escolheu um caminho, que o fez. Mas fazer um caminho, é um caminho. O mais sujo e menos complexo de todos os caminhos que podem ser seguidos e o pior dos conselhos pra ser dito. Dos caminhos que existem só podemos escolher entre o mais complexo e complicado que no final nos traz o que sempre sonhamos, ou quisemos e tem aquele outro caminho. O caminho fácil. Aquele que nos faz esperar pelo que queremos com a falsa promessa de que vamos conseguir aquilo.
Nesse exato momento eu estou ouvindo droplets da Colbie Caillat e lembrando de uma das escolhas que fiz no passado. Não foi a mais difícil, mas com certeza a que mais deixou marcas. Sim, eu sou medrosa. Muito medrosa, mas também muito decidida. Quando coloco algo em minha cabeça nada consegue arrancar.
Então, quando tudo tem costume de acontecer muito rápido e não me dá um tempo pra pensar, por ter isso de nunca tirar algo da minha cabeça, ou eu faço o que sempre quis fazer, ou a pior coisa de todas: eu estrago tudo.
Aconteceu, eu estraguei tudo por ser decidida e ter medo. Uma junção muito forte de duas coisas nocivas a vida humana. E além disso, eu tenho um defeito muito grande. Eu acabo acreditando muito nas pessoas e acabo me decepcionando. 
A coisa mais fácil de se fazer no mundo é partir meu coração, por isso me sinto tão inspirada na hora de escrever. Gosto de falar de dor, mas gosto mais ainda de falar sobre amor enquanto escrevo. Não amor vivido, amor que aconteceu na minha vida. Uma experiência pessoal. Mas um amor que eu gostaria de sentir, o amor ideal não tão ideal.
Só que é isso que eu acho. Não precisamos encontrar a pessoa certa, mas a pessoa que faça o mundo parecer certo aos nossos olhos. Não um alguém que trago o motivo pra você viver, mas que seja um dos motivos pra você continuar a lutar pra que sua vida seja melhor. Alguém que quando você diga que vai desistir, olhe nos seus olhos e diga que nunca vai soltar sua mão.
No fim da vida você descobre que o segredo dela não é construir um caminho, mas segui o roteiro que você mesma criou pros seus sonhos, porque é o único caminho que existe em sua vida. Claro, esse e a desistência. Mas quem quer lembrar que desistiu quando ficar velho? Essa realmente não seria uma das histórias que um neto gostaria de ouvir.
(Rafaela)

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