19.11.12

Na minha mente 20#

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E eu penso regularmente como minha vida seria se isso ou aquilo não tivesse acontecido. Estou realmente satisfeita com o meu eu atual, ou é apenas um gostar passageiro assim como todas as outras formas de afeição por algo? Tenho medo do gostar, do me apaixonar, do me aproximar demais de algo distante o suficiente, para que possa me machucar. Não desejo sequelas, desejo mudança. Mas o que houve com o novo? As coisas andam sendo descartáveis demais, e consequentemente chatas e repetitivas para os olhos dos outros, para a alma dos outros. Tento ser alguém que ninguém mais é, e no final, acabo sendo como todos os outros. Os outros, aqueles que tentam o mesmo que eu e não obtêm resultados, aqueles frustrados e perdedores que com um sopro pode derrubar telhado, paredes e base que estruturam os seres humanos que ele se dizem ser. 
Desejei ser forte, inquebrável, irrompível. É uma pena que a água é mole e pedra é dura. A água seria eu, enquanto a vontade de ser um outro alguém seria a pedra, me quebrando, me fazendo desistir e consequentemente ser uma perdedora. Mas será que essa minha vontade de ser alguém diferente não seria apenas a carência de deixar de existir?

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