Sabe aqueles dias em que nada vale apena, exceto passá-lo em frente ao computador, deitada na cama, andando em círculos no meio da sala? Aqueles dias onde absolutamente que nada é suficiente, e tudo simplesmente é vazio aos seus olhos. Não sabemos o que fazer, ou ao menos por onde começar a buscar coisas para fazer. Você liga a televisão e vê repreases de programas chatos e sem conteúdo. Nas redes sociais se encontram as mesmas pessoas e as mesmas conversas sem fins, as mesmas notícias e o mesmo papo furado de sempre. Você vê um filme que já assistiu inúmeras vezes antes. Você abre a geladeira e vai de armário para armário procurando o que comer, mas e aí?
Dias assim não merecem serem vividos. Mas o que se fazer quando você acorda em um pleno sábado chuvoso e percebe que o dia descrito a cima está a esperar por você? O quanto menos você ocupar a cabeça com as mesmas coisas, mais força de vontade você ganha para fazer coisas mais interessantes. É lógico que um céu nublado e um dia frio não são nada convidativos, mas você acha algo para fazer dentro de casa. Eu costumo dançar fora ritmo da música do meu celular, costumo arrumar o guarda-roupa pela terceira vez em uma semana, costumo tirar fotos de objetos de decoração do meu quarto e da casa. Escrevo cartas para pessoas que não existem contando como foi o meu dia, organizo cartas do baralho de acordo com naipes e cores, etc. São coisas pequenas, que quando você menos espera, a noite cái e já é hora de dormir novamente, mas se tem como esperança um novo dia melhor que estar para raiar.
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