11.10.15

Tipo Gilmore

11 de outubro de 2015

















Sabe o que me deixa chateada? O conceito de família que foi aprovado. Peraí, minha gente, como assim? Existem mil tipos de família além de pai, mãe e filhos. O.K. que segundo a biologia, no ato de concepção, precisa-se de gametas masculinos e femininos, mas relacionado a corações, gametas não influenciam em nada.
O preconceito absurdo nesse conservadorismo é não querer enxergar que, sim, podemos ser felizes nos mais diversos tipos de ambientes. Não tem uma fórmula certa pra felicidade e nem uma criação mais adequada. Uma criança só precisa de amor, paciência e (às vezes) repreensão. Precisamos de carinho para aprender e limites para criar responsabilidades.
Da maior variedade de famílias vem de casais homo afetivos e das crianças criadas por uma só pessoa que serve de mãe e pai, ou um casal de parentes ou um familiar.
Eu vim de uma família tipo Gilmore. Já assistiu o seriado? Uma mãe solteira que cria a filha adolescente e elas são super amigas? Se não viu, acho que minha explicação já criou uma ideia na sua cabeça de como seja.
Bem, não é que minha mãe fosse "solteira", mas ela criou a mim e a minha irmã sozinha. Antes do divórcio porque meu pai trabalhava e só voltava tarde e depois do divórcio porque ele se mudou pros Estados Unidos.
Certo que minha mãe não fez tudo sozinha, também houve uma grande participação da minha avó e meu tio, mas na maioria das vezes, na hora de educar e repreender, era ela. Ela que estava lá o tempo todo, de defender a ajudar, de dar razão e tirar razão.
E quem é o conservadorismo pra falar ou não que minha família está certa ou errada? Na verdade, quem é alguém pra criticar a maneira que levamos a vida enquanto a vida deles não for a mais perfeita?

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